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Mulheres conquistam espaço como líderes em Startups

Mulheres conquistam espaço como líderes em Startups

Mulheres conquistam espaço como líderes em Startups

 

Ainda que com um crescimento tímido, as mulheres têm ocupado cada vez mais espaço como líderes em Startups.

Não é de hoje que ser mulher significa automaticamente ter que lidar com diversos desafios espalhados pela rotina feminina. 

Desde a vida pessoal até a vida profissional, principalmente o desequilíbrio entre salários dos diferentes gêneros e a falta de oportunidades em altos cargos.

E dentro do ecossistema de startups isso não é diferente. 

Começar seu próprio negócio sendo mulher pode ser extremamente desafiador, mas vale a pena investir nos seus sonhos e superar esses desafios, afirmando a força da mulher dentro e fora do meio corporativo.

Muitos são os desafios, e um dos principais para mulheres em Startups está em confrontar o olhar dos investidores, também parte de um mercado em sua maioria masculino.

Um estudo feito pela Standard & Poor’s 500 Index aponta que, nos últimos 10 anos, o número de mulheres nos conselhos de grandes empresas cresceu 13%.

Nas Startups essa porcentagem é menor, como vamos entender ao longo deste artigo.

Boa leitura!

mulher executiva stratup

O cenário das mulheres em Startups brasileiras

De acordo com a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), em 2021 apenas 16,9% das pessoas fundadoras de startups eram mulheres. 

Os números não melhoram quando olhamos para a formação dos times destas empresas: apenas 20,8% das startups têm um número de mulheres mais expressivo. 

Isso só reforça o quanto o setor precisa de muito incentivo para melhorar a igualdade de gênero.

Já o Sebrae aponta para 24 milhões de empreendedoras mulheres no Brasil, quantidade semelhante ao número de homens. 

No entanto, quando olhamos para o ecossistema, no Brasil somente 4,7% das startups são lideradas por mulheres.

A falta de captação de recursos, de autoconfiança e de incentivo para a entrada no mercado de tecnologia continuam como desafios para que essa porcentagem aumente.

Mesmo na chamada nova economia, os dados continuam apontando este como um ambiente marcadamente masculino. 

Das 12 mil Startups mapeadas, 66,5% das empresas têm apenas homens como sócios, enquanto 8,3% têm o quadro societário formado estritamente por mulheres.

Entre as fintechs, as startups que mais se destacam na América Latina, o cenário desafiador se repete:

  • 90% dos empreendedores são homens; 
  • 7%, mulheres.

 

Os dados são da pesquisa Fintech Deep Dive, realizada pela Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), em parceria com a PWC. Elas lideram Startups 

 

Hoje 48% das microempreendedoras criaram sua empresa por necessidade, ante 37% entre os homens.

Ainda assim, dados apontam que em 2019, 20 bilhões de dólares (13% dos recursos deste ano) foram aportados mundialmente em startups fundadas e co-fundadas por empreendedoras.

No Brasil, o setor que mais tem presença feminina é o de startups do setor jurídico (legaltechs), com 25% de mulheres sócias. 

O último é o de startups do setor financeiro (fintechs), com 11%. 

Mesmo assim, está justamente em uma fintech a única mulher fundadora entre os nove unicórnios brasileiros (startups com avaliação de mercado de um bilhão de dólares ou mais): Cristina Junqueira, do Nubank.

Dificuldades das mulheres em Startups

A dificuldade para buscar investimentos é uma das principais barreiras apontadas para o menor número de líderes femininas no universo de startups. 

A mulher já sofre com a desvalorização na sociedade, o que inflige ainda mais no meio corporativo atual e pode dificultar muito o desenvolvimento profissional de empreendedoras ao redor de todo o mundo.

Para romper a barreira do acesso ao investimento, Rita Spina – irmã de Cássio Spina, ambos fundadores da Anjos do Brasil – criou o movimento Mulheres Investidoras Anjo (MIA) junto com Ana Fontes e Camila Farani. 

A iniciativa já conta com 120 investidoras que aplicam recursos preferencialmente em empreendimentos comandados por mulheres.

Por outro lado, um estudo recente da The Boston Consulting Group (BCG), revela que apesar de menos investimentos, o faturamento da mulher líder em Startup é maior, o que comprova ainda mais a capacidade feminina de ocupar grandes cargos no ecossistema de startups.

Segundo a pesquisa, para cada dólar de financiamento, as startups com mulheres fundadoras geraram 78 centavos, enquanto as fundadas por homens renderam menos da metade disso (31 centavos).

com trabalhos voltados para mulheres e maternidade:

  • Bloom Care;
  • B2 Mamy;
  • Theia;
  • Gestar;
  • Scooto.

Bloom Care

A Bloom Care é uma startup B2B que oferece soluções para organizações que pretendem oferecer benefícios para seus colaboradores.

A plataforma é dedicada à saúde da mulher e da família, focados em gravidez e que acompanham tanto a gestação quanto o pós-parto, além da volta ao trabalho e a nova rotina familiar. 

B2 Mamy

Criada em 2016, a B2 Mamy foi a pioneira em criar uma organização que capacita e conecta mães ao universo de inovação e tecnologia. 

O trabalho da startup é focado em protagonismo e liderança feminina, oferecendo ferramentas para mulheres empreendedoras que vivem na maternidade.

Theia

A Healtech atua por meio da sua plataforma online diretamente com o cuidado da gravidez, desde a pré-concepção, pré-natal, parto até o acompanhamento pós-parto. 

Assim como a Bloom Care, a Theia também possui uma rede de profissionais multidisciplinares e além do atendimento online, inaugurou recentemente uma clínica em São Paulo.

Gestar

A startup conecta profissionais da saúde materno-infantil a famílias, promovendo uma rede de apoio durante todo o processo gestacional. 

As profissionais que atuam no projeto são obstetras, consultoras de amamentação, enfermeiras e nutricionistas.

Elas por elas

Muitas startups lideradas por mulheres investem em projetos como saúde da mulher durante a gestação, recolocação de mães no mercado de trabalho, entre outras empreitadas.

Confira a seguir 5 startups que atuam com trabalhos voltados para mulheres e maternidade:

  • Bloom Care;
  • B2 Mamy;
  • Theia;
  • Gestar;
  • Scooto.

Bloom Care

A Bloom Care é uma startup B2B que oferece soluções para organizações que pretendem oferecer benefícios para seus colaboradores.

A plataforma é dedicada à saúde da mulher e da família, focados em gravidez e que acompanham tanto a gestação quanto o pós-parto, além da volta ao trabalho e a nova rotina familiar. 

B2 Mamy

Criada em 2016, a B2 Mamy foi a pioneira em criar uma organização que capacita e conecta mães ao universo de inovação e tecnologia. 

O trabalho da startup é focado em protagonismo e liderança feminina, oferecendo ferramentas para mulheres empreendedoras que vivem na maternidade.

Theia

A Healtech atua por meio da sua plataforma online diretamente com o cuidado da gravidez, desde a pré-concepção, pré-natal, parto até o acompanhamento pós-parto. 

Assim como a Bloom Care, a Theia também possui uma rede de profissionais multidisciplinares e além do atendimento online, inaugurou recentemente uma clínica em São Paulo.

Gestar

A startup conecta profissionais da saúde materno-infantil a famílias, promovendo uma rede de apoio durante todo o processo gestacional. 

As profissionais que atuam no projeto são obstetras, consultoras de amamentação, enfermeiras e nutricionistas.

No ano passado, a Gestar foi selecionada para o Black Founders Fund, iniciativa do Google Startups para investimentos em startups lideradas por pessoas negras.

Scooto

A empreendedora Marina Vaz criou a Scooto, startup de atendimento ao cliente, para reinserir mulheres que ficaram afastadas do mercado de trabalho depois da maternidade. 

O time da empresa é formado majoritariamente por mulheres que são mães, totalizando 95% da equipe.

 

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