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Síndrome de burnout

Síndrome de burnout: a doença dos excessos e exaustão

pessoa mostrando cansaço podendo evoluir para síndrome de burnuot

Cansaço mental e físico, lapsos de memória, insônia e irritabilidade: você se identifica com algum desses sintomas?

É importante estar atento ao próprio corpo e não considerar normal estar sempre exausto e desanimado, pois você pode estar com sintomas da síndrome de burnout.

O assunto é tão sério que, desde 1º de janeiro, a síndrome do burnout tem uma nova classificação dada pela Organização Mundial da Saúde, OMS: o transtorno é considerado uma doença decorrente do trabalho, um “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”.

Neste artigo você vai poder entender melhor do que se trata essa grave doença mental que está se espalhando não só no âmbito profissional, mas também materno e afetivo. 

O que é a Síndrome de Burnout?

Burnout ou burn-out significa “queimar até à exaustão”, o que significa que a pessoa afetada chega a um estado de grande cansaço físico, mental e emocional.

A síndrome de burnout é um distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema. Essa condição também é chamada de “síndrome do esgotamento profissional” e afeta quase todas as facetas da vida de um indivíduo.

Contudo, já está sendo visto esses sintomas de exaustão em outros aspectos da vida

Burnout e maternidade

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A maternidade tem sido um ponto importante de debate, onde as mães estão se sentindo exaustas.

O burnout materno não é considerado uma doença mental, mas um agrupamento de sintomas. A sobrecarga de tarefas de cuidado exercidas pela mãe, que são invisibilizadas e sem pausa, podem custar a sua saúde, que entra em colapso. 

Geralmente acontece com mulheres que se exigem ou são pressionadas a dar conta de tudo, mas não tem com quem dividir essas tarefas

Burnout e relacionamentos

O burnout de relacionamentos tem sintomas como o esgotamento no se relacionar, e características como cansaço de tentativas de mudança, falta de motivação para investir no parceiro ou parceira, desesperança, tristeza, apatia ou raiva.

No segundo semestre de 2020, os cartórios brasileiros registraram recorde de divórcios, com 43,8 mil processos, segundo dados do Colégio Notarial do Brasil, volume 15% maior em relação ao mesmo período em 2019

Como saber se estou com burnout?

Em 2020 o Brasil foi classificado como o segundo país mais afetado pelo burnout, chegando a 33 milhões de brasileiros diagnosticados. 

Estatísticas mostram que o estresse e o esgotamento profissional estão afetando amplamente mais mulheres que homens.

Mas, antes de mais nada, é preciso que o paciente com síndrome de burnout reconheça que precisa de ajuda para superar as dificuldades que enfrenta no momento. 

Os principais sintomas da doença, são: dores musculares, distúrbios respiratórios, transtornos cardiovasculares, disfunção sexual, alterações menstruais, dificuldade de concentração, perda de apetite, dores de cabeça e no corpo, negatividade constante, tristeza excessiva.

Como você pode buscar ajuda?

É importante lembrar que a síndrome de burnout precisa ser diagnosticada por um profissional. 

Um psicólogo ou psiquiatra consegue realizar o diagnóstico de síndrome de burnout por meio de diálogo, que envolve a análise do histórico e do relato do paciente.

O tratamento pode ser feito por meio de medicamentos e terapia.

É preciso refazer alguns hábitos e atitudes, como atividade física contínua e hábitos saudáveis como uma alimentação equilibrada, a meditação e exercícios de respiração é altamente recomendada para quem recebe esse diagnóstico.

Faça momentos de pausa no seu dia a dia, reserve espaço para o lazer e descanso e procure ajuda profissional mesmo se achar que seus sintomas não são tão graves. 

O médico poderá orientá-lo para que o quadro não evolua até um cenário de burnout de fato, em que será preciso ainda mais cuidado e tratamento para recuperação.

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